Neste artigo o Kara PSI propõe-lhe os seguintes tópicos:
- * 1 História
- * 2 Visão geral
- * 3 Funcionamento
- 3.1 Gerenciamento de processos
- 3.2 Gerenciamento de memória
- 3.3 Sistema de arquivos
- * 4 Interface de uso
- 4.1 GUI (Graphical user interface)
- 4.2 CUI (Command-line user interface)
- * 5 Classificações
- * 6 Exemplos de sistemas operacionais ativos
- * 7 Exemplos de sistemas operacionais importantes que foram descontinuados
- * 8 Referências
- * 9 Ver também
Introdução
Um Sistema Operativo (SO) é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), além de fornecer uma interface entre o computador e o usuário.
O SO é o primeiro programa que a máquina executa no momento em que é ligada (num processo chamado de bootstrapping) e, a partir de então, não deixa de funcionar até que o computador seja desligado. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
* pela perspectiva do usuário ou programador (visão top-down):
é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware); ou
* numa visão bottom-up, de baixo para cima:
é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do inglês Operating System).
História
Na primeira geração (aproximadamente 1945-1955), os computadores eram tão grandes que ocupavam salas imensas. Foram basicamente construídos com válvulas e painéis, os sistemas operacionais "não existiam". Os programadores, que também eram os operadores, controlavam o computador por meio de chaves , fios e luzes de aviso. Nomes como Howard Aiken (Harvard), John von Neumann (Instituto de Estudos Avançados de Princeton), John Adam Presper Eckert Jr e William Mauchley (Universidade da Pennsylvania) e Konrad Zuse (Alemanha) formaram, com suas contribuições, a base humana para o sucesso na construção dos computadores primitivos.
Na geração seguinte (aproximadamente 1955-1965), foram criados os sistemas em lote (batch systems), que permitiram melhor uso dos recursos computacionais. A base do sistema operacional era um programa monitor, usado para enfileirar tarefas (jobs). O usuário foi afastado do computador; cada programa era escrito em cartões perfurados, que por sua vez eram carregados, juntamente com o respectivo compilador (normalmente Fortran ou Cobol), por um operador, que por sua vez usava uma linguagem de controle chamada JCL (job control language).
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No início da computação os primeiros sistemas operacionais eram únicos, pois cada mainframe vendido necessitava de um sistema operacional específico. Esse problema era resultado de arquiteturas diferentes e da linguagem de máquina utilizada. Após essa fase, iniciou-se a pesquisa de sistemas operacionais que automatizassem a troca de tarefas (jobs), pois os sistemas eram monousuários e tinham cartões perfurados como entrada (eliminando, assim, o trabalho de pessoas que eram contratadas apenas para trocar os cartões perfurados).
Um dos primeiros sistemas operacionais de propósito geral foi o CTSS, desenvolvido no MIT. Após o CTSS, o MIT, os laboratórios Bell da AT&T e a General Eletric desenvolveram o Multics, cujo objetivo era suportar centenas de usuários. Apesar do fracasso comercial, o Multics serviu como base para o estudo e desenvolvimento de sistemas operacionais. Um dos desenvolvedores do Multics, que trabalhava para a Bell, Ken Thompson, começou a reescrever o Multics num conceito menos ambicioso, criando o Unics (em 1969), que mais tarde passou a chamar-se Unix. Os sistemas operacionais eram geralmente programandos em assembly, até mesmo o Unix em seu início. Então, Dennis Ritchie (também da Bell) criou a linguagem C a partir da linguagem B, que havia sido criada por Thompson. Finalmente, Thompson e Ritchie reescreveram o Unix em C. O Unix criou um ecossistema de versões, onde destacam-se: System V e derivados (HP-UX, AIX); família BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, etc.), Linux e até o Mac OS X (que deriva do Mach e FreeBSD).
Na década de 1970, quando começaram a aparecer os computadores pessoais, houve a necessidade de um sistema operacional de utilização mais fácil. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty Operating System") de Tim Paterson por $50.000, batizam-no de DOS (Disk Operating System) e vendem licenças à IBM. O DOS vendeu muitas cópias, como o sistema operacional padrão para os computadores pessoais desenvolvidos pela IBM. IBM e Microsoft fariam, ainda, uma parceria para o desenvolvimento de um sistema operacional multitarefa chamado OS/2. Após o fim da breve parceria a IBM seguiu sozinha no desenvolvimento do OS/2.
No começo da década de 1990, um estudante de computação finlandês postou um comentário numa lista de discussão da Usenet dizendo que estava desenvolvendo um núcleo de sistema operacional e perguntou se alguém gostaria de auxiliá-lo na tarefa. Este estudante chamava-se Linus Torvalds e o primeiro passo em direção ao tão conhecido Linux foi dado naquele momento.
Visão geral
Um sistema operativo pode ser visto como um programa de grande complexidade que é responsável por todo o funcionamento de uma máquina desde o software a todo hardware instalado na máquina. Todos os processos de um computador estão por de trás de uma programação complexa que comanda todas a funções que um utilizador impõe à máquina. Existem vários sistemas operativos; entre eles, os mais utilizados no dia a dia, normalmente utilizados em computadores domésticos, são o Windows, Linux e Mac OS X.
Um computador com o sistema operativo instalado poderá não dar acesso a todo o seu conteúdo dependendo do utilizador. Com um sistema operativo, podemos estabelecer permissões a vários utilizadores que trabalham com este. Existem dois tipos de contas que podem ser criadas num sistema operativo, as contas de Administrador e as contas limitadas. A conta Administrador é uma conta que oferece todo o acesso à máquina, desde a gestão de pastas, ficheiros e software de trabalho ou entretenimento ao controlo de todo o seu Hardware instalado. A conta Limitada é uma conta que não tem permissões para aceder a algumas pastas ou instalar software que seja instalado na raiz do sistema ou então que tenha ligação com algum Hardware que altere o seu funcionamento normal ou personalizado pelo Administrador. Para que este tipo de conta possa ter acesso a outros conteúdos do disco ou de software, o administrador poderá personalizar a conta oferecendo permissões a algumas funções do sistema como também poderá retirar acessos a certas áreas do sistema.
O sistema operativo funciona com a iniciação de processos que este irá precisar para funcionar correctamente. Esses processos poderão ser ficheiros que necessitam de ser frequentemente actualizados, ou ficheiros que processam dados úteis para o sistema. Poderemos ter acesso a vários processos do sistema operativo a partir do gestor de tarefas, onde se encontram todos os processos que estão em funcionamento desde o arranque do sistema operativo até a sua utilização actual. Pode-se também visualizar a utilização da memória por cada processo, no caso de o sistema operativo começar a mostrar erros ou falhas de acesso a programas tornando-se lento, pode-se verificar no gestor de tarefas qual dos processos estará bloqueado ou com elevado número de processamento que está a afectar o funcionamento normal da memória.
Funcionamento
Um sistema operacional possui as seguintes funções:
1. gerenciamento de processos;
2. gerenciamento de memória;
3. sistema de arquivos;
4. entrada e saída de dados.
Gerenciamento de processos
O sistema operacional multitarefa é preparado para dar ao usuário a ilusão que o número de processos em execução simultânea no computador é maior que o número de processadores instalados. Cada processo recebe uma fatia do tempo e a alternância entre vários processos é tão rápida que o usuário pensa que sua execução é simultânea.
São utilizados algoritmos para determinar qual processo será executado em determinado momento e por quanto tempo.
Os processos podem comunicar-se, isto é conhecido como IPC (Inter-Process Communication). Os mecanismos geralmente utilizados são:
* sinais;
* pipes;
* named pipes;
* memória compartilhada;
* soquetes (sockets);
* trocas de mensagens.
O sistema operacional, normalmente, deve possibilitar o multiprocessamento (SMP ou NUMA). Neste caso, processos diferentes e threads podem ser executados em diferentes processadores. Para essa tarefa, ele deve ser reentrante e interrompível, o que significa que pode ser interrompido no meio da execução de uma tarefa.
Gerenciamento de memória
O sistema operacional tem acesso completo à memória do sistema e deve permitir que os processos dos usuários tenham acesso seguro à memória quando o requisitam.
Vários sistemas operacionais usam memória virtual, que possui 3 funções básicas:
1. assegurar que cada processo tenha seu próprio espaço de endereçamento, começando em zero, para evitar ou resolver o problema de relocação (Tanenbaum, 1999);
2. prover proteção da memória para impedir que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença;
3. possibilitar que uma aplicação utilize mais memória do que a fisicamente existente.
Sistema de arquivos
A memória principal do computador é volátil, e seu tamanho é limitado pelo custo do hardware. Assim, os usuários necessitam de algum método para armazenar e recuperar informações de modo permanente.
Um arquivo é um conjunto de bytes, normalmente armazenado em um dispositivo periférico não volátil (p.ex., disco), que pode ser lido e gravado por um ou mais processos.
Interface de uso
Sistema operacional com interface gráfica, no caso, o Debian com blackbox.
Os sistemas operacionais fornecem abstração de hardware para que seus recursos possam ser usados de maneira correta e padronizada, mas para ser possível operar um computador, é necessário fornecer também uma interface para que o usuário possa desfrutar dos recursos do sistema. Atualmente existem dois tipos de interface: o GUI (graphical user interface), conhecida também por interface gráfica, e o CUI (command-line interface), sendo essa mais conhecida como interface de linha de comando.
GUI (Graphical user interface)
Nesse tipo de interface, o usuário tem a disposição um ambiente de trabalho composto por menus, ícones, janelas e outros itens disponíveis. O usuário interage com esse tipo de interface usando o mouse, podendo também usar o teclado e teclas de atalho. É possível fazer todo tipo de tarefa usando interface gráfica, como edição de vídeos e imagens, sendo somente alguns tipos muito específicos de tarefas que se saem melhor em linha de comando. Acrescentar facilidade de uso e agilidade é o objetivo da GUI, tendo a desvantagem de consumir muito mais memória que interfaces de linha de comando. Em sistemas unix-likes, existe a possibilidade de escolher o gerenciador de janelas a utilizar, aumentando em muito a liberdade de escolha do ambiente.
Sistema operacional em linha de comando.
CUI (Command-line user interface)
Além da interface gráfica, existe a interface de linha de comando, que funciona basicamente com a digitação de comandos, sendo nesse relativamente pouco interativa. Os comandos digitados são interpretados por um interpretador de comandos, conhecidos também por shells, bastante comuns em sistemas unix-likes. Um exemplo de interpretador de comandos seria o Bash. Usada geralmente por usuários avançados e em atividades específicas, como gerenciamento remoto, utiliza poucos recursos de hardware em comparação a interface gráfica. Nesse tipo de ambiente, raramente se usa o mouse, embora seja possível através do uso da biblioteca ncurses no desenvolvimento dos softwares.
Classificações
Em relação ao seu projeto (arquitetura), segundo Tanenbaum (1999):
* Núcleo monolítico ou monobloco:
o núcleo consiste em um único processo executando numa memória protegida (espaço de núcleo) executando as principais funções. Ex.: MAC OS X, OS/2, Windows, Linux, FreeBSD.
* Micronúcleo ou modelo cliente-servidor:
o núcleo consiste de funções mínimas (comunicação e gerenciamento de processos), e outras funções, como sistemas de arquivos e gerenciamento de memória, são executadas no espaço do usuário como serviços; as aplicações (programas) são os clientes. Ex.: GNU Hurd, Mach.
* Sistema em camadas:
funções do núcleo irão executar em camadas distintas, de acordo com seu nível de privilégio. Ex.: Multics.
* Monitor de máquinas virtuais: fornece uma abstração do hardware para vários sistemas operacionais. Ex.: VM/370, VMware, Xen.
Quanto ao gerenciamento de processos, pode-se usar a seguinte classificação:
* Monotarefa:
pode-se executar apenas um processo de cada vez Ex.: MS-DOS.
* Multitarefa:
além do próprio SO, vários processos de utilizador (tarefas) estão carregados em memória, sendo que um pode estar ocupando o processador e outros ficam enfileirados, aguardando a sua vez. O compartilhamento de tempo no processador é distribuído de modo que o usuário tenha a impressão que vários processos estão sendo executados simultaneamente. Ex: OS/2, Windows, Linux, FreeBSD e o Mac OS X.
* Multiprocessamento:
o SO distribui as tarefas entre dois ou mais processadores.
* Multiprogramação:
o SO divide o tempo de processamento entre vários processos mantendo o processador sempre ocupado.
Quanto à quantidade de usuários que podem utilizar o sistema simultaneamente:
* Monousuário: apenas um usuário por vez (apesar de poder suportar recursos como troca de usuário). Ex.: Windows. Esse também pode ser acessado por terminais e conexão remota.
* Multiusuário: vários usuários usam o computador ao mesmo tempo, seja por diversos terminais, seja por conexão remota como o SSH. Ex.: Linux, Unix.
Exemplos de sistemas operacionais activos
* Linux
* Mac OS X
* Windows XP
* Solaris
* FreeBSD
* Haiku
* eComStation
* FreeDOS
* Unix System V
* MINIX
* OpenBSD
* NetBSD
* DragonflyBSD
* MenuetOS
* Google Chrome OS
* Windows 7
* Windows vista
* Ubuntu
Exemplos de sistemas operacionais importantes que foram descontinuados
* MS-DOS
* OS/2
* BeOS
* NeXTStep
* CP/M
* Windows 2000
* Windows 98
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Referências
* BACH, Maurice J. The design of the Unix operating system. Upper Saddle River: Prentice Hall. 1990.
* BOVET Daniel P.; CESATI, Marco. Understanding de Linux kernel. 3.ed. Sebastopol: O'Reilly. 2005.
* MCKUSICK, Marshall K.; NEVILLE-NEIL, George V. The design and implementation of the FreeBSD operating system. Upper Saddle River: Addison-Wesley. 2004.
* RUSSINOVITCH, Mark E.; SOLOMON, David A. Microsoft Windows internals. 4.ed. Redmond: Microsoft Press. 2005.
* SILBERSCHATZ, Avi; GALVIN, Peter B.; GAGNE, Greg. Operating system concepts. 7.ed. Hoboken: Wiley. 2005.
* STALLINGS, William. Operating systems: internals and design principles. 5.ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall. 2004.
* TANENBAUM, Andrew. Sistemas operacionais modernos. Rio de Janeiro: LTC. 1999.
var
Vetor : array[1..10] of integer;
Valor, I : integer;
Ok : Boolean;
BEGIN
Clrscr;
for I := 1 to 10 do begin
Writeln('Digite o valor ', I,' do vetor');
Readln(Vetor[i]);
end;
repeat
Ok := False;
Clrscr;
Writeln('Digite o Valor a Pesquisar');
Readln(Valor);
for I := 1 to 10 do begin
if Valor = Vetor[i] then begin
Ok := True;
Writeln('O valor digitado se encontra na posicao ', I);
Readln;
end;
end;
if (Ok = False) and (Valor >= 0) then begin
Writeln('Elemento nao encontrado');
Readln;
end;
until Valor = -1;
Readln;
END.
----------------------------------------------
----------------------------------------------
var
Matriz : array[1..10,1..10] of string;
Fila, Coluna : integer;
I, K : integer;
Cliente : string[40];
Resp : Char;
BEGIN
for I := 1 to 10 do begin
for k := 1 to 10 do begin
Matriz[I,K] := 'Vazia';
end;
end;
repeat
Clrscr;
Writeln('Digite o Nome do Cliente que fez a reserva');
Readln(Cliente);
repeat
Writeln('Digite o Numero da Fila da Reserva do Cliente');
Readln(Fila);
Writeln('Digite o Numero da Coluna da Reserva do Cliente');
Readln(Coluna);
until (Fila <= 10) or (Coluna <= 10);
Matriz[Fila,Coluna] := Cliente;
Writeln('Outro Cliente? ');
Readln(Resp);
until UpCase(Resp) = 'N';
for I := 1 to 10 do begin
for k := 1 to 10 do begin
if Matriz[I,K] <> 'Vazia' then begin
Writeln('Cliente: ', Matriz[I,K]);
Writeln('Fila: ', I);
Writeln('Coluna:', K);
Writeln;
end;
end;
end;
Readln;
END.
__________________
Processador......: Pentium II - 400 MHz :wub:
Placa Mãe.........: PCChips M748LMRT
HD...................: 20GB
Memoria...........: 192 MB SDRam
Placa de Video..: OnBoard
----------------------------------------------
----------------------------------------------
Este problema pode ser solucionado da maneira abaixo:
Program Pzim ;
Var
i, contador : integer;
Numeros, Posicoes : array[1..30] of integer;
{Vetor Posições deve ser da mesma dimensão do Numeros prevendo a possibilidade de todas as 30 posições serem iguais a 24}
Begin
Contador:=0;
For i:=1 to 30 do {i=índice e percorre as 30 posições}
Begin
ReadLn(Numeros[i]);{Lê os valores do Vetor Numeros}
If Numeros[i]=24 then{Se o número lido for = a 24…}
Begin
Contador:=Contador+1;{Incrementa, soma um ao contador}
Posicoes[Contador]:=i;{Inclui no vetor posições no índice=contador o valor de “i” que indica a posição onde foi achado um número = 24}
End;
End;
WriteLn(’A qtd de vezes: ‘,Contador);{A qtd de vezes esta armazenada no contador}
For i:=1 to Contador do
WriteLn(’Posição: ‘,Posicoes[i]);{As posições estão armazenadas no vetor Posições}
End.
------------------------------------------------------
------------------------------------------------------
program Inverte_os_Valores;
Var V, I, C, L, Maior, Numeros, WRT, aux, Pmenor, Pmaior: integer;
espaco: string;
vetor:array[1..15] of integer;
matriz: array[1..3,1..5] of integer;
Begin
clrscr;
writeln(’ Troca os valores do maior e do menor valor do vetor…’);
writeln;
writeln(’ Preencha a matriz com 15 números,’);
writeln(’ Em seguida carrega os valores da matriz dentro do vetor. ‘);writeln;
i:= 0;
WRT:= 1;
for L := 1 to 3 do
for C := 1 to 5 do
begin
write(’ Digite o Número ‘,WRT,’: ‘);
read(matriz[L,C]);
WRT:= WRT + 1;
i:= i + 1;
end;
// irá apenas imprimir a matriz
for L:= 1 to 3 do
begin
writeln;
for C:= 1 to 5 do
Begin
write(espaco:3,matriz[L,C]);
end;
end;
writeln;writeln;Writeln;
// irá jogar a matriz para o vetor
V:= 0;
writeln(’ Posição atual do vetor…’);
for L := 1 to 3 do
for C := 1 to 5 do
Begin
inc(V);
vetor[V]:= (Matriz[L,C]);
Write(Espaco:1,Vetor[V]);
end;
writeln;
//pegará as posições do maior e menor vetor
PMaior:= 1;
For i:= 2 to 15 do
begin
If (vetor[i] > vetor[pmaior]) then
Pmaior:=i;
end;
PMenor:= 1;
For i:= 2 to 15 do
begin
If (vetor[i] < vetor[pmenor]) then
Pmenor:=i;
end;
// imprimirá o vetor na posição atual
writeln;
writeln(’ O vetor na posição: ‘,Pmaior,’ vale: ‘, vetor[PMaior]);
writeln(’ O vetor na posição: ‘,PMenor,’ vale: ‘, Vetor[PMenor]);
writeln;writeln;
//inverterá as posiões o maior e menor valor do vetor
aux:= vetor[Pmenor];
vetor[Pmenor]:= vetor[Pmaior];
vetor[Pmaior]:= aux;
writeln(’ Vetor com o maior e menor valor invertido…’);
for i:= 1 to 15 do
write(espaco:1,vetor[i]);
writeln;writeln;
//imprimirá os valores invertidos
writeln(’ O maior vetor na posição: ‘,Pmaior,’ valerá: ‘, vetor[PMaior]);
writeln(’ O menor vetor na posição: ‘,PMenor,’ valerá: ‘, Vetor[PMenor]);
readkey;
end.
------------------------------------------------------
------------------------------------------------------
Solução em Pascal do Problema 3
program Produto;
var
m, n, nb, p,
i, j, k: integer;
Prod: real;
A, B, C: array [1..50,1..50] of real;
begin
write ('Entre com o tamanho(mXn) da matriz A: ');
readln(m,n);
write ('Digite a matriz A: ');
for i:=1 to m do for j:=1 to n do read(A[i,j]);
write ('Entre com o tamanho(nXp) da matriz B: ');
readln(nb,p);
if nb<>n then write('Nao existe o produto da matriz A por B!!')
else
begin
write ('Digite a matriz B: ');
for i:=1 to n do for j:=1 to p do read(B[i,j]);
i := 1;
while i<=m do
begin
j := 1;
while j<=p do
begin
Prod := 0;
for k:=1 to n do Prod := Prod + A[i,k]*B[k,j];
C[i,j] := Prod;
j := j+1;
Prod := 0
end;
i := i+1
end;
writeln ('Matriz A X B =');
for i:=1 to m do
begin
for j:=1 to p do write(C[i,j],' ');
writeln
end
end
end.
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---------------pelo KARA PSI-------------------
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Um sistema operativo ou sistema operacional � um programa ou um conjunto de programas cuja fun�o � servir de interface entre um computador e o usu�rio.
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
� pela perspectiva do usu�rio ou programador (vis�o top-down): � uma abstra�o do hardware, fazendo o papel de intermedi�rio entre o aplicativo (programa) e os componentes f�sicos do computador (hardware); ou
� numa vis�o bottom-up, de baixo para cima: � um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplica�es (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (mem�ria, disco, perif�ricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas � SO (em portugu�s) ou OS (do ingl�s Operating System).
Hist�ria
Na primeira gera�o de computadores (aproximadamente 1945-1955), que eram basicamente constru�dos com v�lvulas e pain�is, os sistemas operacionais n�o existiam. Os programadores, que tamb�m eram os operadores, controlavam o computador por meio de chaves, fios e luzes de aviso.
Na gera�o seguinte (aproximadamente 1955-1965), foram criados os sistemas em lote (batch systems), que permitiram melhor uso dos recursos computacionais. A base do sistema operacional era um programa monitor, usado para enfileirar tarefas (jobs). O usu�rio foi afastado do computador; cada programa era escrito em cart�es perfurados, que por sua vez eram carregados, juntamente com o respectivo compilador (normalmente Fortran ou Cobol), por um operador, que por sua vez usava uma linguagem de controle chamada JCL (job control language).
No in�cio da computa�o os primeiros sistemas operacionais eram �nicos, pois cada mainframe vendido necessitava de um sistema operacional espec�fico. Esse problema era resultado de arquiteturas diferentes e da linguagem de m�quina utilizada. Ap�s essa fase, iniciou-se a pesquisa de sistemas operacionais que automatizassem a troca de tarefas (jobs), pois os sistemas eram monousu�rios e tinham cart�es perfurados como entrada (eliminando, assim, o trabalho de pessoas que eram contratadas apenas para trocar os cart�es perfurados).
Um dos primeiros sistemas operacionais de prop�sito geral foi o CTSS, desenvolvido no MIT. Ap�s o CTSS, o MIT, os laborat�rios Bell da AT&T e a General Eletric desenvolveram o Multics, cujo objetivo era suportar centenas de usu�rios. Apesar do fracasso comercial, o Multics serviu como base para o estudo e desenvolvimento de sistemas operacionais. Um dos desenvolvedores do Multics, que trabalhava para a Bell, Ken Thompson, come�ou a reescrever o Multics num conceito menos ambicioso, criando o Unics (em 1969), que mais tarde passou a chamar-se Unix. Os sistemas operacionais eram geralmente programandos em assembly, at� mesmo o Unix em seu in�cio. Ent�o, Dennis Ritchie (tamb�m da Bell) criou a linguagem C a partir da linguagem B, que havia sido criada por Thompson. Finalmente, Thompson e Ritchie reescreveram o Unix em C. O Unix criou um ecossistema de vers�es, onde destacam-se: System V e derivados (HP-UX, AIX); fam�lia BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, etc.), Linux e at� o Mac OS X (que deriva do Mach e FreeBSD).
Na d�cada de 1970, quando come�aram a aparecer os computadores pessoais, houve a necessidade de um sistema operacional de utiliza�o mais f�cil. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty Operating System") de Tim Paterson por $50.000, batizam-no de DOS (Disk Operating System) e vendem licen�as � IBM. O DOS vendeu muitas c�pias, como o sistema operacional padr�o para os computadores pessoais desenvolvidos pela IBM. IBM e Microsoft fariam, ainda, uma parceria para o desenvolvimento de um sistema operacional multitarefa chamado OS/2. Ap�s o fim da breve parceria a IBM seguiu sozinha no desenvolvimento do OS/2.
No come�o da d�cada de 1990, um estudante de computa�o finland�s postou um coment�rio numa lista de discuss�o da Usenet dizendo que estava desenvolvendo um kernel de sistema operacional e perguntou se algu�m gostaria de auxili�-lo na tarefa. Este estudante chamava-se Linus Torvalds e o primeiro passo em dire�o ao t�o conhecido Linux foi dado naquele momento.
Vis�o geral
Um sistema operativo pode ser visto como um programa de grande complexidade que � respons�vel por todo o funcionamento de uma m�quina desde o software a todo hardware instalado na m�quina. Todos os processos de um computador est�o por de tr�s de uma programa�o complexa que comanda todas a fun�es que um utilizador imp�e � m�quina. Existem v�rios sistemas operativos; entre eles, os mais utilizados no dia a dia, normalmente utilizados em computadores dom�sticos, s�o o Windows, Linux, OS/2 e Mac OS X.
Um computador com o sistema operativo instalado poder� n�o dar acesso a todo o seu conte�do dependendo do utilizador. Com um sistema operativo, podemos estabelecer permiss�es a v�rios utilizadores que trabalham com este. Existem dois tipos de contas que podem ser criadas num sistema operativo, as contas de Administrador e as contas limitadas. A conta Administrador � uma conta que oferece todo o acesso � m�quina, desde a gest�o de pastas, ficheiros e software de trabalho ou entretenimento ao controlo de todo o seu Hardware instalado. A conta Limitada � uma conta que n�o tem permiss�es para aceder a algumas pastas ou instalar software que seja instalado na raiz do sistema ou ent�o que tenha liga�o com algum Hardware que altere o seu funcionamento normal ou personalizado pelo Administrador. Para que este tipo de conta possa ter acesso a outros conte�dos do disco ou de software, o administrador poder� personalizar a conta oferecendo permiss�es a algumas fun�es do sistema como tamb�m poder� retirar acessos a certas �reas do sistema.
O sistema operativo funciona com a inicia�o de processos que este ir� precisar para funcionar correctamente. Esses processos poder�o ser ficheiros que necessitam de ser frequentemente actualizados, ou ficheiros que processam dados �teis para o sistema. Poderemos ter acesso a v�rios processos do sistema operativo a partir do gestor de tarefas, onde se encontram todos os processos que est�o em funcionamento desde o arranque do sistema operativo at� a sua utiliza�o actual. Pode-se tamb�m visualizar a utiliza�o da mem�ria por cada processo, no caso de o sistema operativo come�ar a mostrar erros ou falhas de acesso a programas tornando-se lento, pode-se verificar no gestor de tarefas qual dos processos estar� bloqueado ou com elevado n�mero de processamento que est� a afectar o funcionamento normal da mem�ria.
Funcionamento
Um sistema operacional possui as seguintes fun�es:
1. gerenciamento de processos;
2. gerenciamento de mem�ria;
3. sistema de arquivos;
4. entrada e sa�da de dados.
Gerenciamento de processos
O sistema operacional multitarefa � preparado para dar ao usu�rio a ilus�o que o n�mero de processos em execu�o simult�nea no computador � maior que o n�mero de processadores instalados. Cada processo recebe uma fatia do tempo e a altern�ncia entre v�rios processos � t�o r�pida que o usu�rio pensa que sua execu�o � simult�nea.
S�o utilizados algoritmos para determinar qual processo ser� executado em determinado momento e por quanto tempo.
Os processos podem comunicar-se, isto � conhecido como IPC (Inter-Process Communication). Os mecanismos geralmente utilizados s�o:
� sinais,
� pipes,
� named pipes,
� mem�ria compartilhada,
� soquetes (sockets),
� sem�foros,
� trocas de mensagens.
O sistema operacional, normalmente, deve possibilitar o multiprocessamento (SMP ou NUMA). Neste caso, processos diferentes e threads podem ser executados em diferentes processadores. Para essa tarefa, ele deve ser reentrante e interromp�vel, o que significa que pode ser interrompido no meio da execu�o de uma tarefa.
Gerenciamento de mem�ria
O sistema operacional tem acesso completo � mem�ria do sistema e deve permitir que os processos dos usu�rios tenham acesso seguro � mem�ria quando o requisitam.
V�rios sistemas operacionais usam mem�ria virtual, que possui 3 fun�es b�sicas:
1. assegurar que cada processo tenha seu pr�prio espa�o de endere�amento, come�ando em zero, para evitar ou resolver o problema de reloca�o (Tanenbaum, 1999);
2. prover prote�o da mem�ria para impedir que um processo utilize um endere�o de mem�ria que n�o lhe perten�a;
3. possibilitar que uma aplica�o utilize mais mem�ria do que a fisicamente existente.
Sistema de arquivos
A mem�ria principal do computador � vol�til, e seu tamanho � limitado pelo custo do hardware. Assim, os usu�rios necessitam de algum m�todo para armazenar e recuperar informa�es de modo permanente.
Um arquivo � um conjunto de bytes, normalmente armazenado em um dispositivo perif�rico n�o vol�til (p.ex., disco), que pode ser lido e gravado por um ou mais processos.
O sistema de arquivos � a estrutura que permite o gerenciamento de arquivos -- cria�o, destrui�o, leitura, grava�o, controle de acesso, etc.
Classifica�es
Em rela�o ao seu projeto (arquitetura), segundo Tanenbaum (1999):
� Kernel monol�tico ou monobloco: o kernel consiste em um �nico processo executando numa mem�ria protegida (espa�o do kernel) executando as principais fun�es. Ex.: OS/2, Windows, Linux, FreeBSD.
� Microkernel ou modelo cliente-servidor: o kernel consiste de fun�es m�nimas (comunica�o e gerenciamento de processos), e outras fun�es, como sistemas de arquivos e gerenciamento de mem�ria, s�o executadas no espa�o do usu�rio como servi�os; as aplica�es (programas) s�o os clientes. Ex.: GNU Hurd, Mach.
� Sistema em camadas: fun�es do kernel ir�o executar em camadas distintas, de acordo com seu n�vel de privil�gio. Ex.: Multics.
� Monitor de m�quinas virtuais: fornece uma abstra�o do hardware para v�rios sistemas operacionais. Ex.: VM/370, VMware, Xen.
Quanto � capacidade de processamento, pode-se usar a seguinte classifica�o:
� Monotarefa: pode-se executar apenas um processo de cada vez Ex.: DOS.
� Multitarefa: al�m do pr�prio SO, v�rios processos de utilizador (tarefas) est�o carregados em mem�ria, sendo que um pode estar ocupando o processador e outros ficam enfileirados, aguardando a sua vez. O compartilhamento de tempo no processador � distribu�do de modo que o usu�rio tenha a impress�o que v�rios processos est�o sendo executados simultaneamente. Ex: OS/2, Windows, Linux, FreeBSD e o Mac OS X.
� Multiprocessamento: o SO distribui as tarefas entre dois ou mais processadores.
� Multiprograma�o: o SO divide o tempo de processamento entre v�rios processos mantendo o processador sempre ocupado.
Refer�ncias
� BACH, Maurice J. The design of the Unix operating system. Upper Saddle River: Prentice Hall. 1990.
� BOVET Daniel P.; CESATI, Marco. Understanding de Linux kernel. 3.ed. Sebastopol: O'Reilly. 2005.
� MCKUSICK, Marshall K.; NEVILLE-NEIL, George V. The design and implementation of the FreeBSD operating system. Upper Saddle River: Addison-Wesley. 2004.
� RUSSINOVITCH, Mark E.; SOLOMON, David A. Microsoft Windows internals. 4.ed. Redmond: Microsoft Press. 2005.
� SILBERSCHATZ, Avi; GALVIN, Peter B.; GAGNE, Greg. Operating system concepts. 7.ed. Hoboken: Wiley. 2005.
� STALLINGS, William. Operating systems: internals and design principles. 5.ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall. 2004.
� TANENBAUM, Andrew. Sistemas operacionais modernos. Rio de Janeiro: LTC. 1999.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo"
WINDOWS XP x64
1. APRESENTAÇÂO DO WINDOWS XP x64
A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface (subseqüente renomeado Microsoft Windows) em setembro de 1981. O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft.
O MS-DOS é um sistema operativo que não dispõe de interface gráfica, funciona através de comandos de texto introduzidos no teclado pelo utilizador. O Windows surgiu inicialmente como uma interface gráfica para MS-DOS, que permitia correr programas em modo gráfico, o que permitiu a utilização do mouse, que até à altura era considerado supérfluo em computadores de tipo IBM-PC.
Lançada em 25 de Outubro de 2001 e é também conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT 32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPerience (eXPeriênce).
Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface. Trata-se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft, e, seguindo a linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface. Nota-se uma melhoria em termos de velocidade em relação às versões anteriores, especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente.
Esta versão do Windows foi considerada como a melhor versão já lançada pela Microsoft para usuários domésticos, possui uma interface totalmente simples a inovadora. Um dos problemas é seu consumo, ele só pode ser instalado em estações com mais de 128Mb de memória, e cada vez que a Microsoft lança uma nova versão, é cada vez maior e mais abstraído do hardware.
Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center Edition, Embedded, Starter Edition e 64-bit Edition
O nome de código desta versão, antes do lançamento era Whistler.
2. O QUE É O WINDOWS XP PROFESSIONAL x64
O Windows XP Professional x64 Edition é desenvolvido para atender às demandas dos clientes que precisam de uma grande quantidade de memória e maior desempenho no ponto flutuante em áreas como design e análise mecânica, animação em 3D, edição e composição de vídeo, científica e aplicativos de alto desempenho.
2.1. VISÃO GERAL DO WINDOWS XP PROFESSIONAL x64
a) Benefícios do desempenho para aplicativos técnicos especializados
O desempenho dos computadores 64 bits oferece vantagens nas áreas de design automobilístico e aeronáutico, permitindo que os engenheiros criem modelos maiores e mais complexos. Com esse sistema, os engenheiros podem utilizar um software de simulação para analisar os efeitos do fluxo de ar, pressão e aquecimento de materiais para automóveis ou aeronaves e estudar os resultados para melhorar o design desses produtos. Igualmente, os computadores de 64 bits são um auxílio para os criadores de conteúdo digital incluindo animadores em 3D, artistas digitais e desenvolvedores de jogos, podendo reduzir significantemente o tempo gasto para reproduzir digitalmente modelos tridimensionais.
Nas áreas científicas e de computação de alto desempenho, o Windows XP Professional x64 Edition ajuda na exploração de gás e óleo, análise sísmica, dinâmica de fluido computacional e visualização científica, entre outras.
b) Suporte de memória com a área de trabalho familiar do Windows
O Windows XP Professional x64 Edition funciona com AMD Athlon 64, AMD Opteron, Intel Xeon com EM64T e Intel Pentium 4 com EM64T, conforme a plataforma para clientes que estão obtendo os limites de memória 32 bits. A principal diferença entre computadores com Windows XP de 32 bits e de 64 bits consiste na capacidade da versão de 64 bits de utilizar muito mais memória do sistema.
O Windows XP Professional x64 Edition suporta inicialmente até 128 gigabytes (GB) de RAM e até 16 terabytes de memória virtual. A memória física aumentará futuramente, quando as capacidades de hardware forem expandidas. Os dados na memória são acessados milhares de vezes mais rapidamente do que no drive de disco, trazendo grandes benefícios para os aplicativos desenvolvidos para utilizar essa memória de sistema maior.
c) Área de trabalho única para aplicativos técnicos e corporativos
O Windows XP Professional x64 Edition fornece uma única área de trabalho para aplicativos técnicos e comerciais, eliminando a necessidade dos usuários de estações de trabalho técnicas de executar manutenção de um PC com relação aos aplicativos comerciais e uma estação de trabalho distinta pra aplicativos técnicos de tecnologia avançada. Muitos aplicativos 32 bits compatíveis com o Windows funcionam "como se estivessem" em um subsistema do Windows XP Professional x64 Edition com desempenho comparável ao Windows 32 bits. Os usuários de estações de trabalho podem aproveitar a vantagem das capacidades de integração e ferramentas de produtividade na plataforma Windows.
Os designers podem construir um modelo e compartilhá-lo facilmente com outras pessoas na empresa, copiando-o em um documento do Word para o departamento financeiro ou adicionando-o a um slide do PowerPoint slide para a equipe de marketing. Se você utilize apenas aplicativos 32 bits e trabalha com dados com até 2 GB, você descobrirá que o Windows XP Professional de 32 bits é o melhor sistema de área de trabalho para seus aplicativos.
Os sistemas Windows XP Professional x64 Edition podem ser adicionados a redes com Windows e gerenciado ao lado de sistemas de 32 bits com as mesmas ferramentas administrativas, tornando a vida do departamento de TI mais fácil. Os custos das despesas gerais para manutenção e administração dos dois sistemas são reduzidos.
d) Confiabilidade aumentada e segurança na sua área de trabalho
Estabelecido numa base de código do Windows Server 2003 SP1, o Windows XP Professional x64 fornece confiabilidade aumentada para computadores com áreas de trabalho críticas corporativas. Os usuários podem agora experimentar a estabilidade e a segurança de um servidor em seu PC.
O Windows XP Professional x64 Edition também inclui recursos de segurança do Windows XP Service Pack 2 (SP2) fornecendo melhor proteção contra vírus, hackers e bugs e inclui o Firewall do Windows, Bloqueador de Janela Pop-up para o Internet Explorer e a nova Central de Segurança do Windows. Com o Windows XP Professional x64 Edition, os usuários podem executar seus aplicativos críticos com segurança, confiabilidade e desempenho.
e) Melhor plataforma para uma nova geração de aplicativos
Os desenvolvedores com experiência em Windows de 32 bits criarão a nova geração de aplicativos para o Windows XP Professional x64 Edition. Os desenvolvedores descobrirão o desenvolvimento do ambiente virtualmente idêntico ao desenvolvimento do ambiente para o Windows de 32 bits; a interface de programação do aplicativo (API) do Microsoft Win64™ é a mesma do que a do Microsoft Win32® API. As APIs existentes serão modificadas quando necessário para permitir o reflexo da precisão da plataforma na qual estão executando. O resultado é a simplicidade da programação e uma menor curva de aprendizagem para o desenvolvedor—gravação de códigos para o Windows de 64 bits como se fosse o Windows de 32 bits.
O ambiente de desenvolvimento do Windows de 64 bits suporta o mesmo recurso do Windows de 32 bits, incluindo UI (Interface de usuário) e modelos de programação, rede, segurança, gráficos, multimídias, serviços de diretórios, Plug and Play e recursos de ferramentas. Muitas funções foram modificadas para refletir a precisão computacional da plataforma que está sendo executada.
2.2. MELHORAMENTOS DO WINDOWS XP PROFESSIONAL X64
a) Amplo suporte de memória
O Windows XP Professional x64 Edition é uma plataforma rica que permite uma nova geração de informática de alta geração. Os aplicativos 64 bits nativos podem liberar mais dados por ciclo de relógio, o que resulta em uma execução mais rápida e eficiente.
O Windows XP Professional x64 Edition suporta até 128 gigabytes (GB) de RAM e 16 terabytes de memória virtual, permitindo a rapidez na execução dos aplicativos enquanto opera com amplo ajuste de dados. Os aplicativos podem pré-carregar substancialmente mais dados na memória virtual, permitindo o acesso rápido pelo processador de 64 bits.
b) Flexibilidade
O Windows XP Professional x64 Edition oferece uma plataforma rica para integrar aplicativos de 64 bits e 32 bits existentes usando o emulador Windows on Windows 64 (WOW64) x86, habilitando os usuários a mudar para 64 bits sem perder o que foi investido no software de 32 bits e sem perder também as facilidades do Windows.
• Multiprocessador e multicore
O Windows XP Professional x64 Edition foi projetado para suportar até dois processadores x64 single ou multicore para máximo desempenho e escalabilidade.
c) Mesmo modelo de programação
Os desenvolvedores de 32 bits serão melhores e mais produtivos no ambiente Windows 64 bits, pois o mesmo é virtualmente idêntico ao Windows 32 bits.
d) Porquê uma nova Versão do Windows XP?
As necessidades e dados em freqüente expansão das organizações corporativas, acadêmicas, de engenharia e científicas impulsionam os limites e capacidades das plataformas de tecnologia da informação (TI) existentes. Atualmente, gigabytes ou mesmo terabytes de dados precisam ser acessados em tempo real por milhões de usuários na rede mundial e a nova tecnologia é necessária para atender a essa demanda.
Além disso, muitos consumidores estão aumentando a capacidade de PCs de 32 bits existentes para lidar com as demandas envolvidas com a criação de filmes caseiros, fotografias digitais, mídia digital e jogos em 3D. Em ambos os cenários, os clientes precisam de memória adicional e desempenho melhorado em um PC seguro e confiável.
Os avanços na tecnologia dos processadores, como a extensão das capacidades da arquitetura x86, trouxeram a potência dos computadores de 64 bits a esses usuários de PCs. O aumento dessas capacidades da arquitetura x86 capacita um cliente a usar o sistema operacional 64 bits para executar continuamente aplicativos de 32 bits e 64 bits modernos ou continuar a utilizar os sistemas operacionais e aplicativos padrão de 32 bits atuais.
A Microsoft desenvolveu uma nova versão de 64 bits do Windows XP Professional, chamada Windows XP Professional x64 Edition, para aproveitar as vantagens desta nova arquitetura.
3. VISÃO TÉCNICA DO WINDOWS XP PROFESSIONAL X64 EDITION
3.1 CENÁRIOS DE USUÁRIO
a) Cenários de Uso Atual
O Windows XP Professional x64 Edition foi desenvolvido para aplicar as necessidades corporativas dos usuários de estações de trabalho técnicas que necessitam de grandes quantidades de memória e desempenho do ponto flutuante em áreas como design mecânico e análise, criação de conteúdo digital e aplicativos científicos voltados à computação de alto desempenho. Os segmentos corporativos específicos que se beneficiarão com o Windows XP Professional x64 Edition são
• Engenharia (CAD/CAM).
Em áreas automotivas ou de desenho aeroespacial, os engenheiros são capazes de conceituar esses desenhos enquanto atendem às necessidades rigorosas cada vez mais rapidamente do que seus concorrentes. É a chave do sucesso. Os designers e engenheiros que utilizam aplicativos de engenharia e design auxiliados por computador tiveram benefícios com o amplo suporte de memória, transferência de memória mais rápida e melhora da velocidade dos pontos flutuantes, devido à necessidade desses aplicativos funcionarem com modelos grandes em um curto período de tempo.
b) Criação de conteúdo digital.
Animação bidimensional (2-D), tridimensional (3-D) e processamento, edição de vídeo e desenvolvimento de jogos são as três maiores áreas do segmento de Criação de Conteúdo Digital (DCC) que se beneficiam a partir da memória adicional, velocidade no I/O de memória e desempenho do ponto flutuante do Windows XP Professional x64 Edition.
A energia adicional permite que os desenvolvedores de jogos e animadores ganhem tempo em processar modelos ou cenas. Permite também que eles trabalhem com modelos completamente processados em 3-D ao invés de pequenos esboços do modelo. A capacidade de visualizar modelos completamente processados durante o desenvolvimento permite que os animadores e desenvolvedores tenham liberdade de trabalho no auge de sua criatividade.
d) Desenvolvimento de aplicativos.
Os desenvolvedores se esforçam continuamente para produzir aplicativos mais rápidos e precisos para solucionar os problemas que possam surgir futuramente. Através das instruções onipresentes do x86 dentro da plataforma padrão do Windows para aplicativos desenvolvidos na arquitetura da próxima geração 64 bits, os desenvolvedores podem gastar menos tempo gravando códigos de gerenciamento de memória e mais tempo diferenciando seus aplicativos.
Os novos cenários de uso que se beneficiam da arquitetura do Windows de 64 bits incluem:
• Jogos em 3-D.
Os apaixonados por jogos estão sempre superando os limites de PCs com arquitetura 32 bits e os desenvolvedores de jogos trabalham arduamente construindo jogos em 64 bits para ajudar que esses limites sejam alcançados. Como os dados da memória são acessados cerca de 10.000 vezes mais rapidamente do que no drive de disco, os jogos em 64 bits podem significantemente processar gráficos acelerados, produzir imersão foto-realista e jogar continuamente sem demoras aborrecedoras. Essas melhorias na arquitetura de 64 bits podem permitir a inteligência artificial e a reprodução de jogos pesados em 3-D que não eram possíveis no passado.
• Edição de vídeo e foto.
Fotógrafos profissionais e amadores, web designers e apaixonados por PCs estão cada vez mais usando os computadores para editar fotos e vídeos. Com o Windows XP Professional x64 Edition e uma variedade de aplicativos de edição de vídeo profissionais, os amadores são capazes de modificar, melhorar e processar vídeos mais rapidamente do que nunca—sem a demora que a troca de dados entre o drive e a memória ocasiona no processo criativo.
O Windows XP Professional x64 Edition oferece um grande espaço de memória para carregar e manipular arquivos grandes de vídeo sem ter que parar a produção de múltiplas peças menores. Como os aplicativos de edição de vídeo se tornaram disponíveis em versões de 64 bits, as produções caseiras alcançam novos níveis de profissionalismo, permitindo que os usuários criem grandes produções com visual mais rico e efeitos especiais de alto impacto.
• Produção de áudio.
A grande capacidade de memória endereçável do Windows XP Professional x64 Edition permite que o usuário crie, manipule e produza novas músicas e áudio com velocidade inédita comparada aos sistemas 32 bits. Sua capacidade de memória virtual muito expandida não só direciona arquivos muito grandes como também reduz muito o tempo gasto esperando a finalização dos arquivos de vídeo.
3.2 DESEMPENHO ADICIONAL E ESCALABILIDADE
a) Amplo suporte de memória
O Windows XP Professional x64 Edition suporta até 128 gigabytes (GB) de RAM e 16 terabytes de memória virtual, permitindo que os aplicativos sejam executados mais rapidamente enquanto trabalha com amplos dados. Os aplicativos podem carregar substancialmente mais dados na memória virtual, permitindo acesso rápido pelo processador x64. Isto reduz o tempo de carregamento de dados na memória virtual, a busca, leitura e gravação dos dispositivos de armazenamento de dados, tornando a execução dos arquivos mais rápida e mais eficiente.
b) Comparação das arquiteturas 64 bits e 32 bits
Espaço de Endereço Windows 64 bits Windows 32 bits
Memória Virtual 16 terabytes 4 GB
Arquivo de Paginação 512 terabytes 16 terabytes
Memória paginável 128 GB 470 MB
Memória não paginável 128 GB 256 MB
Cache do sistema 1 terabyte 1 GB
4. ÁREA DE TRABALHO ÚNICA PARA APLICATIVOS 32 BITS E 64 BITS
a) Compatibilidade
O Windows XP Professional x64 Edition oferece uma plataforma rica para integrar tanto aplicativos com o novo Windows 64 bits quanto com aplicativos do atual Windows 32 bits usando o emulador Windows on Windows 64 (WOW64) x86. O subsistema WOW64 isola os aplicativos 32 bits dos 64 bits, incluindo arquivos de prevenção e colisão de registros. Tanto o console quanto os aplicativos de interface de usuário são verificados como aplicativos de serviço.
O sistema oferece interoperabilidade através do limite entre aplicativos 32 bits e 64 bits para cenários como recortar, colar e COM. No entanto, os processadores 32 bits não podem carregar bibliotecas de vínculos dinâmicos (DLLs) de 64 bits e vice-versa.
Um recurso único da arquitetura do processador do Windows XP Professional x64 Edition é a capacidade de executar aplicativos 32 bits e 64 bits igualmente. Por exemplo, PCs com o Windows XP Professional x64 Edition desempenham tão bem quanto ou melhor do que o processador 32 bits para muitos aplicativos 32 bits originais enquanto permite a execução de aplicativos 64 bits como se estivessem disponíveis. Isto oferece aos usuários uma grande flexibilidade tanto em 32 bits quanto em 64 bits. Eles podem aproveitar o vasto ecossistema atual dos aplicativos em 32 bits enquanto os preparam com muita força para a próxima geração dos aplicativos 64 bits, assim que se tornarem disponíveis.
b) Maior fiabilidade e segurança
Desenvolvido com base no código do Windows Server 2003 SP1, o Windows XP Professional x64 fornece confiabilidade aumentada em áreas de trabalho corporativas críticas. Os usuários podem agora experimentar a estabilidade e segurança de produtos do servidor em seu PC.
O Windows XP Professional x64 Edition inclui também recursos de segurança do Windows XP SP2 fornecendo melhor proteção contra vírus, hackers e bugs, incluem Firewall do Windows, Bloqueador de Janela Pop-up para o Internet Explorer e a nova Central de Segurança do Windows. Com o Windows XP Professional x64 Edition, os usuários podem executar muitos aplicativos críticos com maior confiabilidade, segurança e desempenho.
c) Ambiente Familiar
O Windows XP Professional x64 Edition pode ser gerenciado usando as mesmas ferramentas dos sistemas Windows 32 bits. Os usuários verão que o Windows 32 bits é completamente transferível ao ambiente do Windows 64 bits. A inicialização, configuração e administração são essencialmente as mesmas.
d) Diferenças entre o Windows de 32 Bits e o de 64 Bits
A principal diferença entre o Windows de 32 bits e o de 64 bits é a memória. Atualmente, o Windows 32 bits é capaz de suportar até 4 GB de memória, com até 2 GB de memória dedicada por processo. O Windows XP Professional x64 Edition atualmente suporta até 128 GB de RAM, com potencial para suportar até 16 terabytes de memória virtual como capacidades de hardware e aumento do tamanho da memória. Outra diferença entre o Windows de 32 bits e o de 64 bits é o maior número de registros disponíveis nos processadores de 64 bits. Isto permite o aumento do desempenho em programas de cálculo intensivo de pontos flutuantes. Os consumidores acharão o Windows XP Professional x64 Edition mais próximo em termos de comparação de recursos com o Windows de 32 bits.
É isso aí, o resto sugiro:
na NET:
http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/64bit/default.mspx
http://support.microsoft.com/kb/888733/pt
http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showtopic=517031
http://pt.kioskea.net/contents/os
http://support.microsoft.com/kb/888733/pt
Ou livro:
ZAKAS, Nicholas C. SISTEMAS OPERTIVOS “Dos, Windows, Unix e Linux” ; Wiley Publishing, Inc.; UEA 2005.
Se tem alguma dica, mande para o mail: programador.psi@gmail.com que o gente agradece.
O KARA PSI
WINDOWS XP x64
1. APRESENTAÇÂO DO WINDOWS XP x64
A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface (subseqüente renomeado Microsoft Windows) em setembro de 1981. O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft.
O MS-DOS é um sistema operativo que não dispõe de interface gráfica, funciona através de comandos de texto introduzidos no teclado pelo utilizador. O Windows surgiu inicialmente como uma interface gráfica para MS-DOS, que permitia correr programas em modo gráfico, o que permitiu a utilização do mouse, que até à altura era considerado supérfluo em computadores de tipo IBM-PC.
Lançada em 25 de Outubro de 2001 e é também conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT 32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPerience (eXPeriênce).
Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface. Trata-se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft, e, seguindo a linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface. Nota-se uma melhoria em termos de velocidade em relação às versões anteriores, especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente.
Esta versão do Windows foi considerada como a melhor versão já lançada pela Microsoft para usuários domésticos, possui uma interface totalmente simples a inovadora. Um dos problemas é seu consumo, ele só pode ser instalado em estações com mais de 128Mb de memória, e cada vez que a Microsoft lança uma nova versão, é cada vez maior e mais abstraído do hardware.
Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center Edition, Embedded, Starter Edition e 64-bit Edition
O nome de código desta versão, antes do lançamento era Whistler.
2. O QUE É O WINDOWS XP PROFESSIONAL x64
O Windows XP Professional x64 Edition é desenvolvido para atender às demandas dos clientes que precisam de uma grande quantidade de memória e maior desempenho no ponto flutuante em áreas como design e análise mecânica, animação em 3D, edição e composição de vídeo, científica e aplicativos de alto desempenho.
2.1. VISÃO GERAL DO WINDOWS XP PROFESSIONAL x64
a) Benefícios do desempenho para aplicativos técnicos especializados
O desempenho dos computadores 64 bits oferece vantagens nas áreas de design automobilístico e aeronáutico, permitindo que os engenheiros criem modelos maiores e mais complexos. Com esse sistema, os engenheiros podem utilizar um software de simulação para analisar os efeitos do fluxo de ar, pressão e aquecimento de materiais para automóveis ou aeronaves e estudar os resultados para melhorar o design desses produtos. Igualmente, os computadores de 64 bits são um auxílio para os criadores de conteúdo digital incluindo animadores em 3D, artistas digitais e desenvolvedores de jogos, podendo reduzir significantemente o tempo gasto para reproduzir digitalmente modelos tridimensionais.
Nas áreas científicas e de computação de alto desempenho, o Windows XP Professional x64 Edition ajuda na exploração de gás e óleo, análise sísmica, dinâmica de fluido computacional e visualização científica, entre outras.
b) Suporte de memória com a área de trabalho familiar do Windows
O Windows XP Professional x64 Edition funciona com AMD Athlon 64, AMD Opteron, Intel Xeon com EM64T e Intel Pentium 4 com EM64T, conforme a plataforma para clientes que estão obtendo os limites de memória 32 bits. A principal diferença entre computadores com Windows XP de 32 bits e de 64 bits consiste na capacidade da versão de 64 bits de utilizar muito mais memória do sistema.
O Windows XP Professional x64 Edition suporta inicialmente até 128 gigabytes (GB) de RAM e até 16 terabytes de memória virtual. A memória física aumentará futuramente, quando as capacidades de hardware forem expandidas. Os dados na memória são acessados milhares de vezes mais rapidamente do que no drive de disco, trazendo grandes benefícios para os aplicativos desenvolvidos para utilizar essa memória de sistema maior.
c) Área de trabalho única para aplicativos técnicos e corporativos
O Windows XP Professional x64 Edition fornece uma única área de trabalho para aplicativos técnicos e comerciais, eliminando a necessidade dos usuários de estações de trabalho técnicas de executar manutenção de um PC com relação aos aplicativos comerciais e uma estação de trabalho distinta pra aplicativos técnicos de tecnologia avançada. Muitos aplicativos 32 bits compatíveis com o Windows funcionam "como se estivessem" em um subsistema do Windows XP Professional x64 Edition com desempenho comparável ao Windows 32 bits. Os usuários de estações de trabalho podem aproveitar a vantagem das capacidades de integração e ferramentas de produtividade na plataforma Windows.
Os designers podem construir um modelo e compartilhá-lo facilmente com outras pessoas na empresa, copiando-o em um documento do Word para o departamento financeiro ou adicionando-o a um slide do PowerPoint slide para a equipe de marketing. Se você utilize apenas aplicativos 32 bits e trabalha com dados com até 2 GB, você descobrirá que o Windows XP Professional de 32 bits é o melhor sistema de área de trabalho para seus aplicativos.
Os sistemas Windows XP Professional x64 Edition podem ser adicionados a redes com Windows e gerenciado ao lado de sistemas de 32 bits com as mesmas ferramentas administrativas, tornando a vida do departamento de TI mais fácil. Os custos das despesas gerais para manutenção e administração dos dois sistemas são reduzidos.
d) Confiabilidade aumentada e segurança na sua área de trabalho
Estabelecido numa base de código do Windows Server 2003 SP1, o Windows XP Professional x64 fornece confiabilidade aumentada para computadores com áreas de trabalho críticas corporativas. Os usuários podem agora experimentar a estabilidade e a segurança de um servidor em seu PC.
O Windows XP Professional x64 Edition também inclui recursos de segurança do Windows XP Service Pack 2 (SP2) fornecendo melhor proteção contra vírus, hackers e bugs e inclui o Firewall do Windows, Bloqueador de Janela Pop-up para o Internet Explorer e a nova Central de Segurança do Windows. Com o Windows XP Professional x64 Edition, os usuários podem executar seus aplicativos críticos com segurança, confiabilidade e desempenho.
e) Melhor plataforma para uma nova geração de aplicativos
Os desenvolvedores com experiência em Windows de 32 bits criarão a nova geração de aplicativos para o Windows XP Professional x64 Edition. Os desenvolvedores descobrirão o desenvolvimento do ambiente virtualmente idêntico ao desenvolvimento do ambiente para o Windows de 32 bits; a interface de programação do aplicativo (API) do Microsoft Win64™ é a mesma do que a do Microsoft Win32® API. As APIs existentes serão modificadas quando necessário para permitir o reflexo da precisão da plataforma na qual estão executando. O resultado é a simplicidade da programação e uma menor curva de aprendizagem para o desenvolvedor—gravação de códigos para o Windows de 64 bits como se fosse o Windows de 32 bits.
O ambiente de desenvolvimento do Windows de 64 bits suporta o mesmo recurso do Windows de 32 bits, incluindo UI (Interface de usuário) e modelos de programação, rede, segurança, gráficos, multimídias, serviços de diretórios, Plug and Play e recursos de ferramentas. Muitas funções foram modificadas para refletir a precisão computacional da plataforma que está sendo executada.
2.2. MELHORAMENTOS DO WINDOWS XP PROFESSIONAL X64
a) Amplo suporte de memória
O Windows XP Professional x64 Edition é uma plataforma rica que permite uma nova geração de informática de alta geração. Os aplicativos 64 bits nativos podem liberar mais dados por ciclo de relógio, o que resulta em uma execução mais rápida e eficiente.
O Windows XP Professional x64 Edition suporta até 128 gigabytes (GB) de RAM e 16 terabytes de memória virtual, permitindo a rapidez na execução dos aplicativos enquanto opera com amplo ajuste de dados. Os aplicativos podem pré-carregar substancialmente mais dados na memória virtual, permitindo o acesso rápido pelo processador de 64 bits.
b) Flexibilidade
O Windows XP Professional x64 Edition oferece uma plataforma rica para integrar aplicativos de 64 bits e 32 bits existentes usando o emulador Windows on Windows 64 (WOW64) x86, habilitando os usuários a mudar para 64 bits sem perder o que foi investido no software de 32 bits e sem perder também as facilidades do Windows.
• Multiprocessador e multicore
O Windows XP Professional x64 Edition foi projetado para suportar até dois processadores x64 single ou multicore para máximo desempenho e escalabilidade.
c) Mesmo modelo de programação
Os desenvolvedores de 32 bits serão melhores e mais produtivos no ambiente Windows 64 bits, pois o mesmo é virtualmente idêntico ao Windows 32 bits.
d) Porquê uma nova Versão do Windows XP?
As necessidades e dados em freqüente expansão das organizações corporativas, acadêmicas, de engenharia e científicas impulsionam os limites e capacidades das plataformas de tecnologia da informação (TI) existentes. Atualmente, gigabytes ou mesmo terabytes de dados precisam ser acessados em tempo real por milhões de usuários na rede mundial e a nova tecnologia é necessária para atender a essa demanda.
Além disso, muitos consumidores estão aumentando a capacidade de PCs de 32 bits existentes para lidar com as demandas envolvidas com a criação de filmes caseiros, fotografias digitais, mídia digital e jogos em 3D. Em ambos os cenários, os clientes precisam de memória adicional e desempenho melhorado em um PC seguro e confiável.
Os avanços na tecnologia dos processadores, como a extensão das capacidades da arquitetura x86, trouxeram a potência dos computadores de 64 bits a esses usuários de PCs. O aumento dessas capacidades da arquitetura x86 capacita um cliente a usar o sistema operacional 64 bits para executar continuamente aplicativos de 32 bits e 64 bits modernos ou continuar a utilizar os sistemas operacionais e aplicativos padrão de 32 bits atuais.
A Microsoft desenvolveu uma nova versão de 64 bits do Windows XP Professional, chamada Windows XP Professional x64 Edition, para aproveitar as vantagens desta nova arquitetura.
3. VISÃO TÉCNICA DO WINDOWS XP PROFESSIONAL X64 EDITION
3.1 CENÁRIOS DE USUÁRIO
a) Cenários de Uso Atual
O Windows XP Professional x64 Edition foi desenvolvido para aplicar as necessidades corporativas dos usuários de estações de trabalho técnicas que necessitam de grandes quantidades de memória e desempenho do ponto flutuante em áreas como design mecânico e análise, criação de conteúdo digital e aplicativos científicos voltados à computação de alto desempenho. Os segmentos corporativos específicos que se beneficiarão com o Windows XP Professional x64 Edition são
• Engenharia (CAD/CAM).
Em áreas automotivas ou de desenho aeroespacial, os engenheiros são capazes de conceituar esses desenhos enquanto atendem às necessidades rigorosas cada vez mais rapidamente do que seus concorrentes. É a chave do sucesso. Os designers e engenheiros que utilizam aplicativos de engenharia e design auxiliados por computador tiveram benefícios com o amplo suporte de memória, transferência de memória mais rápida e melhora da velocidade dos pontos flutuantes, devido à necessidade desses aplicativos funcionarem com modelos grandes em um curto período de tempo.
b) Criação de conteúdo digital.
Animação bidimensional (2-D), tridimensional (3-D) e processamento, edição de vídeo e desenvolvimento de jogos são as três maiores áreas do segmento de Criação de Conteúdo Digital (DCC) que se beneficiam a partir da memória adicional, velocidade no I/O de memória e desempenho do ponto flutuante do Windows XP Professional x64 Edition.
A energia adicional permite que os desenvolvedores de jogos e animadores ganhem tempo em processar modelos ou cenas. Permite também que eles trabalhem com modelos completamente processados em 3-D ao invés de pequenos esboços do modelo. A capacidade de visualizar modelos completamente processados durante o desenvolvimento permite que os animadores e desenvolvedores tenham liberdade de trabalho no auge de sua criatividade.
d) Desenvolvimento de aplicativos.
Os desenvolvedores se esforçam continuamente para produzir aplicativos mais rápidos e precisos para solucionar os problemas que possam surgir futuramente. Através das instruções onipresentes do x86 dentro da plataforma padrão do Windows para aplicativos desenvolvidos na arquitetura da próxima geração 64 bits, os desenvolvedores podem gastar menos tempo gravando códigos de gerenciamento de memória e mais tempo diferenciando seus aplicativos.
Os novos cenários de uso que se beneficiam da arquitetura do Windows de 64 bits incluem:
• Jogos em 3-D.
Os apaixonados por jogos estão sempre superando os limites de PCs com arquitetura 32 bits e os desenvolvedores de jogos trabalham arduamente construindo jogos em 64 bits para ajudar que esses limites sejam alcançados. Como os dados da memória são acessados cerca de 10.000 vezes mais rapidamente do que no drive de disco, os jogos em 64 bits podem significantemente processar gráficos acelerados, produzir imersão foto-realista e jogar continuamente sem demoras aborrecedoras. Essas melhorias na arquitetura de 64 bits podem permitir a inteligência artificial e a reprodução de jogos pesados em 3-D que não eram possíveis no passado.
• Edição de vídeo e foto.
Fotógrafos profissionais e amadores, web designers e apaixonados por PCs estão cada vez mais usando os computadores para editar fotos e vídeos. Com o Windows XP Professional x64 Edition e uma variedade de aplicativos de edição de vídeo profissionais, os amadores são capazes de modificar, melhorar e processar vídeos mais rapidamente do que nunca—sem a demora que a troca de dados entre o drive e a memória ocasiona no processo criativo.
O Windows XP Professional x64 Edition oferece um grande espaço de memória para carregar e manipular arquivos grandes de vídeo sem ter que parar a produção de múltiplas peças menores. Como os aplicativos de edição de vídeo se tornaram disponíveis em versões de 64 bits, as produções caseiras alcançam novos níveis de profissionalismo, permitindo que os usuários criem grandes produções com visual mais rico e efeitos especiais de alto impacto.
• Produção de áudio.
A grande capacidade de memória endereçável do Windows XP Professional x64 Edition permite que o usuário crie, manipule e produza novas músicas e áudio com velocidade inédita comparada aos sistemas 32 bits. Sua capacidade de memória virtual muito expandida não só direciona arquivos muito grandes como também reduz muito o tempo gasto esperando a finalização dos arquivos de vídeo.
3.2 DESEMPENHO ADICIONAL E ESCALABILIDADE
a) Amplo suporte de memória
O Windows XP Professional x64 Edition suporta até 128 gigabytes (GB) de RAM e 16 terabytes de memória virtual, permitindo que os aplicativos sejam executados mais rapidamente enquanto trabalha com amplos dados. Os aplicativos podem carregar substancialmente mais dados na memória virtual, permitindo acesso rápido pelo processador x64. Isto reduz o tempo de carregamento de dados na memória virtual, a busca, leitura e gravação dos dispositivos de armazenamento de dados, tornando a execução dos arquivos mais rápida e mais eficiente.
b) Comparação das arquiteturas 64 bits e 32 bits
Espaço de Endereço Windows 64 bits Windows 32 bits
Memória Virtual 16 terabytes 4 GB
Arquivo de Paginação 512 terabytes 16 terabytes
Memória paginável 128 GB 470 MB
Memória não paginável 128 GB 256 MB
Cache do sistema 1 terabyte 1 GB
4. ÁREA DE TRABALHO ÚNICA PARA APLICATIVOS 32 BITS E 64 BITS
a) Compatibilidade
O Windows XP Professional x64 Edition oferece uma plataforma rica para integrar tanto aplicativos com o novo Windows 64 bits quanto com aplicativos do atual Windows 32 bits usando o emulador Windows on Windows 64 (WOW64) x86. O subsistema WOW64 isola os aplicativos 32 bits dos 64 bits, incluindo arquivos de prevenção e colisão de registros. Tanto o console quanto os aplicativos de interface de usuário são verificados como aplicativos de serviço.
O sistema oferece interoperabilidade através do limite entre aplicativos 32 bits e 64 bits para cenários como recortar, colar e COM. No entanto, os processadores 32 bits não podem carregar bibliotecas de vínculos dinâmicos (DLLs) de 64 bits e vice-versa.
Um recurso único da arquitetura do processador do Windows XP Professional x64 Edition é a capacidade de executar aplicativos 32 bits e 64 bits igualmente. Por exemplo, PCs com o Windows XP Professional x64 Edition desempenham tão bem quanto ou melhor do que o processador 32 bits para muitos aplicativos 32 bits originais enquanto permite a execução de aplicativos 64 bits como se estivessem disponíveis. Isto oferece aos usuários uma grande flexibilidade tanto em 32 bits quanto em 64 bits. Eles podem aproveitar o vasto ecossistema atual dos aplicativos em 32 bits enquanto os preparam com muita força para a próxima geração dos aplicativos 64 bits, assim que se tornarem disponíveis.
b) Maior fiabilidade e segurança
Desenvolvido com base no código do Windows Server 2003 SP1, o Windows XP Professional x64 fornece confiabilidade aumentada em áreas de trabalho corporativas críticas. Os usuários podem agora experimentar a estabilidade e segurança de produtos do servidor em seu PC.
O Windows XP Professional x64 Edition inclui também recursos de segurança do Windows XP SP2 fornecendo melhor proteção contra vírus, hackers e bugs, incluem Firewall do Windows, Bloqueador de Janela Pop-up para o Internet Explorer e a nova Central de Segurança do Windows. Com o Windows XP Professional x64 Edition, os usuários podem executar muitos aplicativos críticos com maior confiabilidade, segurança e desempenho.
c) Ambiente Familiar
O Windows XP Professional x64 Edition pode ser gerenciado usando as mesmas ferramentas dos sistemas Windows 32 bits. Os usuários verão que o Windows 32 bits é completamente transferível ao ambiente do Windows 64 bits. A inicialização, configuração e administração são essencialmente as mesmas.
d) Diferenças entre o Windows de 32 Bits e o de 64 Bits
A principal diferença entre o Windows de 32 bits e o de 64 bits é a memória. Atualmente, o Windows 32 bits é capaz de suportar até 4 GB de memória, com até 2 GB de memória dedicada por processo. O Windows XP Professional x64 Edition atualmente suporta até 128 GB de RAM, com potencial para suportar até 16 terabytes de memória virtual como capacidades de hardware e aumento do tamanho da memória. Outra diferença entre o Windows de 32 bits e o de 64 bits é o maior número de registros disponíveis nos processadores de 64 bits. Isto permite o aumento do desempenho em programas de cálculo intensivo de pontos flutuantes. Os consumidores acharão o Windows XP Professional x64 Edition mais próximo em termos de comparação de recursos com o Windows de 32 bits.
É isso aí, o resto sugiro:
na NET:
http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/64bit/default.mspx
http://support.microsoft.com/kb/888733/pt
http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showtopic=517031
http://pt.kioskea.net/contents/os
http://support.microsoft.com/kb/888733/pt
Ou livro:
ZAKAS, Nicholas C. SISTEMAS OPERTIVOS “Dos, Windows, Unix e Linux” ; Wiley Publishing, Inc.; UEA 2005.
Se tem alguma dica, mande para o mail: programador.psi@gmail.com que o gente agradece.
O KARA PSI
Este pequeno artigo, aborda de forma generalizada e sugestiva, como se poderá gerir a memória no XP. Contudo, incorajamos desde já, para que faça outras consultas para o enriquecimento deste tema.
Como Funciona o Windows XP?
Os programas instalados, assim como o próprio sistema operativo, são armazenados no disco do PC e quando o utilizador os evoca o Windows carrega uma cópia para a memória e é lá que os executa.
Quantos aos ficheiros, é também carregada uma cópia para a memória RAM que só é escrita em disco quando o utilizador opta por os gravar.
Quando existe uma falha de energia é perdido tudo o que se encontra na memória, isto é, as alterações a documentos que ainda não foram gravadas, mas tudo o que está em disco é mantido intacto.
Descrição da Memória Física
A memória física sobre um sistema divide-se em duas categorias :
• a memória viva: composto de circuito integrado, por conseguinte muito rápido
• a memória de massa: composto de apoios magnéticos (disco duro, bandas magnéticas…), muito mais lento
A memória física serve de zona de armazenamento temporária para os programas e dados que utiliza. De maneira geral, mais a quantidade de memória é importante, mais pode lançar aplicações simultaneamente. Por outro lado, mais esta é rápido vosso mais sistema reage rapidamente, trata-se por conseguinte (para o sistema de exploração) de organizar-lo o melhor possível para tirar o máximo de desempenhos.
Descrição da Memória Virtual
Se o computador não tiver a RAM (random access memory) necessária para executar um programa ou operação, o Windows XP (como qualquer outro windows) utilizará a memória virtual para compensar.
A memória virtual combina a RAM do computador com espaço temporário no disco rígido. Quando tiver falta de RAM, a memória virtual move dados da RAM para um espaço denominado ficheiro de paginação. Mover dados de e para o ficheiro de paginação liberta a RAM para concluir o trabalho.
Quanto mais RAM o computador tiver, mais rápida será geralmente a execução de alguns programas. Se uma falta de RAM estiver a abrandar o computador, pode ser induzido a aumentar a memória virtual para compensar. No entanto, o computador pode ler dados a partir da RAM com muito mais rapidez do que a partir do disco rígido, por isso, a adição de RAM pode ser uma melhor solução.
Memória Virtual e Mensagens de Erro no Windows XP
Se estiver usando o Windows XP e receber mensagens de erro que o avisam da falta de memória virtual, pode ser necessário adicionar mais RAM ou aumentar o tamanho do ficheiro de paginação de modo a que possa executar os programas no computador. O Windows XP gere normalmente o tamanho da memória virtual de forma automática, mas pode alterá-lo manualmente se o tamanho predefinido não for suficiente para as suas necessidades.
Gestão de Memória
Enquanto a máquina está ligada, temos tendência a abrir o maior número de aplicações possível...
Cada uma dessas aplicações, consome memória. O Windows XP não limita a RAM e pode também usar espaço existente em disco naquilo a que se chama "memória virtual" (ver mais a frente) ou "paginação". Contudo, a Memória Virtual é mais lenta que a RAM na grande maioria das vezes, até porque necessita de aceder constantemente ao disco. Enquanto tudo isto cabe na RAM, o computador é mais rápido do que se necessitar de fazer 'swap out' de algumas aplicações para Memória Virtual de forma a que outras aplicações possam correr na RAM.
Tomemos como exemplo, a máquina em que estaria a usar um aluno fazendo seus trabalhos em dado momento:
Para tal, devemos carreguem com o botão direito do rato na Taskbar do Windows XP clicar em 'Gestor de Tarefas'; depois, seleccionem a Tab "Desempenho". Deverão ver qualquer coisa como a figura ao lado:
Como pode-se ver na imagem da pagina anterior, o PC em uso está neste momento tendo a utilização da Page File de 492 MB.
No canto inferior direito, na secção "Memória Kernel", é possível ver que estão 41.268 KB do Sistema na Memória Virtual. A máquina tem 1 Gb de RAM ("Memória Física (K)") e aproximadamente 1 Gb de Memória Virtual (Secção Carga de Transacções: Limite - RAM);
Se a Memória Virtual for pouca - no meu caso, nem está nada de especial - cliquemos com o botão direito do rato do computador para acedermos às "Propriedades". Vão à tab "Avançadas" e seleccionem "Definições de Desempenho"; uma vez mais, seleccionem a tab "Avançadas" na nova janela e carreguem em "Alterar", na área de "Memória Virtual". Já agora, as unidades de disco rígido que têm mais cache e um valor superior de rotações por minuto, obtém também uma paginação mais rápida.
Finalmente, abram novamente o Gestor de Tarefas e acedam à tab "Processos". Encontrarão uma lista de todos os processos que estão a correr na máquina, com a respectiva carga de Memória que estão a utilizar.
O espírito é: se esta-se gastando muita memória sem necessidade, matem os processos inactivos! E depois há também aqueles vícios... duas janelas do MS Word, três do MS Excel, mais o Media Player (NB: este último é um buraco negro de recursos).
A gestão da memória é um compromisso difícil entre os desempenhos (tempos de acesso) e a quantidade (espaço disponível). Deseja-se com efeito todo o tempo ter o máximo de memória disponível, mas deseja-se raramente que aquilo se faça em detrimento dos desempenhos.
A gestão da memória deve as funções mais preencher seguintes :
• permitir a divisão da memória (para um sistema tarefas);
• permitir de atribuir blocos de memória às diferentes tarefas;
• proteger os espaços memória utilizados (impedir por exemplo um utilizador que altere uma tarefa executada por um outro utilizador);
• optimizar a quantidade de memória disponível, nomeadamente por mecanismos de extensão da memória.
Gestão de Memória Através da Extensão da Memória
É possível gerir a memória estendendo a memória de das seguintes maneiras:
1. Usando Mecanismo de Corte de Memória
Este mecanismo consiste em recortar um programa numa parte residente em memória viva e a memória central talvez recortada de quatro maneiras :
a) a segmentação : os programas são recortados em parcelas que têm comprimentos variáveis chamados “segmentos”.
b) a paginação : consiste a dividir a memória em blocos, e os programas em páginas de comprimento fixo.
c) uma combinação de segmentação e de paginação: certas partes das memórias são segmentadas, os outros são paginada.
d) Carregada unicamente em memória quando o acesso a estes dados é necessário.
2. Usando Mecanismo de Corte de Memória
Utilizando um mecanismo de memória virtual, consistindo a utilizar o disco duro como memória principal e a armazenar unicamente em RAM as instruções e os dados utilizados pelo processador. O sistema de exploração realiza esta operação criando um ficheiro temporário ( no Windows é chamado de ficheiro SWAP, tradução: “ficheiro de troca”) no qual são armazenadas as informações quando a quantidade de memória viva não é mais suficiente. Esta operação traduz-se por uma baixa considerável dos desempenhos, já que o tempo de acesso do disco duro é extremamente mais fraco que o RAM. Aquando da utilização da memória virtual, é corrente constatar que o LED do disco duro permanece quase constantemente acendido e no caso do sistema Microsoft Windows que um ficheiro chamado “win386.swp” de uma dimensão consequente, proporcional às necessidades de memória vive, feito o seu aparecimento.
3. Limpando a memória RAM (com um simples atalho)
Todos sabemos que o Windows XP não é o melhor sistema operativo aquando da gestão da memória. Afinal de contas quem é que nunca teve que reiniciar a sua máquina para limpar certas áreas da memória?
Porém, isto não é necessário se criar um atalho no ambiente trabalho (..sugestão) que o irá fazer poupar tempo e como tempo é dinheiro vamos a isso:
Simplesmente siga as instruções abaixo indicadas e não necessitará de reiniciar o PC cada vez que o seu computador se começar a “arrastar”.
1 - Clique com o botão direito no ambiente de trabalho, vá a Novo > Atalho
2 - Copie e cole o seguinte texto a verde para a localização do item.
%windir%\system32\rundll32.exe advapi32.dll,ProcessIdleTasks
3 - Dê um nome ao ficheiro. Por exemplo: Limpar Memória
4 - Guarde o ficheiro.
E já está, sempre que achar que a sua máquina está muito lenta, faça um duplo clique no atalho e pronto.
3.Desfragmentação
Há várias teorias acerca da fragmentação do espaço em memória.
Algumas até defendem que a desfragmentação é um erro pois aumenta os tempos de acesso à informação.
O conceito base é o de que uma aplicação é guardada no disco, garante um espaço livre na sua pilha de endereçamento para que possa 'crescer'. Acontece que, ao fim de algum tempo, os dados deixam de estar alojados contiguamente, deixando espaços entre eles.
O que o desfragmentador faz, é juntar toda a informação, reduzindo ao máximo esses espaços. Aumenta a performance do sistema e ganha-se algum espaço livre.
O desfragmentador do Windows XP é o mais conhecido, encontrando-se em:
Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Desfragmentador de Disco.
A maioria dos técnicos e programadores que fazem parte da crítica de Softwares da Microsoft tem considerado o Desfragmentador do Windows a melhor ferramenta do mundo para este tipo de manutenção. Pois ela facilmente ajuda, sem com isso danificar ou descomandar o sistema operativo, mesmo não sendo nada de especial.
Recomenda-se o “O&O Defrag” que, entre outras coisas, possibilita a manutenção contínua do sistema (e é de não se esquecer, isso também consome recursos).
PARA MAIS, VEJA:
http://engenheirosweb.blogspot.com/2007/08/acelerar-o-desempenho-de-maquinas-com-o
http://support.microsoft.com/kb/8866733/pt
http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showbook32opic=%20%3361
ou vá a Universidade Eduardo Mondlane, Biblioteca Central Brazão Mazula, campus Universitário e consulte:
• TANENBAUM, Andrew S. MODERN OPERATING SYSTEMS; Prentrice hall; UEA. 1992.
• SINGHAL, Mukesh; SHIVARATRI, Niranjan G. ADVANCED CONCEPTS IN OPERATING SYSTEMS; International; Tokyo. 1990!
Abraços do KARA PSI
Este blogue criado especialmente pensando nos novos programadores que desejariamos conhecer, partilhar e trabalhar. É um espaço de convívio virtual com enfoque na troca de ideias e partilha de conhecimento.
Acreditamos que neste século, a internet é uma poderosa ferramenta de comunicação mundial daí, fazer um sábio uso do conhecimento intelectual e profissional seria nada mais do que juntos (e)laborarmos mecanismos que possibilitem a sua utilização, racional e benevole para o benefício de todos.
Neste espaço, ainda em construção, não espere muito de nós, pois, todos juntos fazemos parte desta rede de programação, segura, estável, altamente flexível que é a sabedória. Ninguém sabe mais que ninguém, não é? Entáo por que não construirmos juntos este blogue?
Para minimizar o tempo e, maximizar a informação que certamente buscamos não só na net, mas também nas bibliotecas, criamos uma Agenda de programador que será guia de investigação.
E os docentes? É claro que contamso com a colaboração dos docentes pois, "a bom discipulo, um grande mestre".
O blogue do programador, foi criando pelos estudantes do curso de Programação de Sistemas Informáticos (PSI) do Instituto Industrial e Comercial Armando Emílio Guebuza, como mais uma sala que se destina a divulgar e compartilhar informações básicas e completas sobre o uso, programação e configuração de sistemas virtuais.
Esperamos que Goste.
O KARA PSI